A morte é a
única coisa certa em nossas vidas, basta lembrarmos quantas pessoas já se
passaram por nós, pais, tios, tias, primos, amigos, conhecidos, que se foram
para algum lugar ou para lugar nenhum, de acordo com as filosofias que
seguimos, pois há aqueles que acreditam na reencarnação, outros na vida eterna,
outros em transição de energia ou, simplesmente, acreditam que nada seremos
após a vida.
Que vida
transitória é essa? Qual o sentido da existência? O que fazemos aqui? Que razão
se tem para construir tantas coisas ou simplesmente vivê-las? Enfim são tantas
perguntas, tantos questionamentos e sem nenhuma resposta; pois o desconhecido
está a nossa frente e o ser humano é um eterno questionador.
Ao mesmo tempo
vivemos a vida como se não houvesse a morte, vivemos a vida como se tivesse uma
obra a construir e a finalizar, sem se ter a certeza que irá conclui-la, lutamos
guerras, destruímos vidas, obras e reinicia tudo de novo, esquecemos nossos
passados ou aqueles que o construíram e se foram, mas sempre focamos em deixar
algo para o futuro, para ser lembrado ou admirado, mas para quê?
Defendemos
posições, idolatramos pessoas, condenamos outras, algumas ficam na história
como altruístas, ao contrário de alguns, que marcam sua passagem como representantes
do mal; são as contradições entre a viver e o morrer, o bem e o mal; a vida se
compara ao bem e a morte ao mal; que bem é esse que se tem sofrimento humano e
que mal é esse que não se sabe o sentido, que é o fim de tudo e o começa do nada.
Na verdade,
como já disse um filosofo, o contrario da morte é o nascer, pois a vida é para
viver e isto é o bastante.