terça-feira, 27 de agosto de 2013

Reflexões do nascer, viver e morrer


A morte é a única coisa certa em nossas vidas, basta lembrarmos quantas pessoas já se passaram por nós, pais, tios, tias, primos, amigos, conhecidos, que se foram para algum lugar ou para lugar nenhum, de acordo com as filosofias que seguimos, pois há aqueles que acreditam na reencarnação, outros na vida eterna, outros em transição de energia ou, simplesmente, acreditam que nada seremos após a vida.
Que vida transitória é essa? Qual o sentido da existência? O que fazemos aqui? Que razão se tem para construir tantas coisas ou simplesmente vivê-las? Enfim são tantas perguntas, tantos questionamentos e sem nenhuma resposta; pois o desconhecido está a nossa frente e o ser humano é um eterno questionador.
Ao mesmo tempo vivemos a vida como se não houvesse a morte, vivemos a vida como se tivesse uma obra a construir e a finalizar, sem se ter a certeza que irá conclui-la, lutamos guerras, destruímos vidas, obras e reinicia tudo de novo, esquecemos nossos passados ou aqueles que o construíram e se foram, mas sempre focamos em deixar algo para o futuro, para ser lembrado ou admirado, mas para quê?
Defendemos posições, idolatramos pessoas, condenamos outras, algumas ficam na história como altruístas, ao contrário de alguns, que marcam sua passagem como representantes do mal; são as contradições entre a viver e o morrer, o bem e o mal; a vida se compara ao bem e a morte ao mal; que bem é esse que se tem sofrimento humano e que mal é esse que não se sabe o sentido, que é o fim de tudo e o começa do nada.

Na verdade, como já disse um filosofo, o contrario da morte é o nascer, pois a vida é para viver e isto é o bastante.