Se tornou rotineira a notícia de
violência urbano causada por marginais ou a manda de organizações
criminosas, onde o Estado demonstra total incompetência para
solucionar ou mostrar ações que demonstre a diminuição gradativa
dos indícios de violência, seja por incompetência ou por descaso
no trato do problema.
O preocupante é que o Estado não
demonstra qualquer mudança deste status quo, não demonstra que está
fazendo uma análise e que tem um plano de combate a curto, medio e
longo prazo; confirmando as palavras do marginal Marcola que disse
que o Estado perdeu totalmente o controle e que as organizações
criminosas estão a um estalar de dedos para assumir o comando do
país.
Enquanto a mídia e parcela da
opinião pública aponta o dedo para os problemas políticos de
outros países, o nosso está em desabalada caminhada para o caos da
violência, independentemente de região do país, onde o controle
marginal está se enraizando no poder nos moldes que ocorreram em
diversos países da América do Sul.
Há publicações que nos poderes
legislativos dos Estados e do Federal há parlamentares que
representam estas facções e organizações criminosas, motivadas
por processos eleitorais onde as comunidades votam naqueles que foram
indicados pelas milícias que controlam a comunidade, portanto se há
nos legislativos; conclui-se que também o executivo está
contaminado em função das indicações politicas para os cargos
públicos.
Não podemos considerar o
judiciário como exceção a regra, pois seria hipocrisia que os
magistrados não sofrem assédio de compra de sentenças e resistem a
tentação do dinheiro fácil, ou até por medo acabam se tornando
refém da criminalidade e aqui atinge do juiz singular de primeira
instância até as altas cortes, pois o exemplo é as diversas
prescrições de crimes que chegam na alta corte e não é julgado.
Estamos seguindo um caminho
perigoso, onde as organizações criminosas estão assumindo os
poderes do Estado utilizando de meios ilícitos para dominar a
máquina pública e gerenciar milhões em recursos federais para as
áreas de saúde, educação e, especialmente, em segurança pública,
colocando a raposa para cuidar das galinhas.
Esta rota pode colocar o país em
um verdadeiro caos social, assemelhando-se aos moldes da idade média,
onde construíram cidadelas, hoje os condomínios, que protegem a
corte constituí pelos mais abastados, deixando o restante da
população a merce a própria sorte, do lado de fora, sofrendo todos
os tipos abusos dos criminosos, tais como: assaltos, assassinatos,
violências físicas e todos os tipos de degradação social.
Esta realidade já está presente
nas cidades de Natal, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo, com mais
ou menos ênfase, sendo que o que muda é o poder da imprensa local
que expõe ou protege o governante de plantão, conforme conivência
dos interesses desta imprensa marginal, que vive das benesses ou das
chantagens cometidas por ela contra o Estado.
Quando citamos as capitais não
queremos dizer que as pequenas cidades estão fora desta realidade,
muito pelo contrário, pois muitas já são revem de um marginal que
já intimida a polícia de 2 ou nenhum soldado; realidade esta, mais
cruel, pois a população não tem sequer a quem recorrer, pois estes
mesmos marginais ocupantes os cargos de autoridades públicas eleitas
por meio da coação ou da intimidação.