terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

CRIME OCUPANDO O ESTADO BRASILEIRA- UM CAMINHO SEM VOLTA


Se tornou rotineira a notícia de violência urbano causada por marginais ou a manda de organizações criminosas, onde o Estado demonstra total incompetência para solucionar ou mostrar ações que demonstre a diminuição gradativa dos indícios de violência, seja por incompetência ou por descaso no trato do problema.

O preocupante é que o Estado não demonstra qualquer mudança deste status quo, não demonstra que está fazendo uma análise e que tem um plano de combate a curto, medio e longo prazo; confirmando as palavras do marginal Marcola que disse que o Estado perdeu totalmente o controle e que as organizações criminosas estão a um estalar de dedos para assumir o comando do país.

Enquanto a mídia e parcela da opinião pública aponta o dedo para os problemas políticos de outros países, o nosso está em desabalada caminhada para o caos da violência, independentemente de região do país, onde o controle marginal está se enraizando no poder nos moldes que ocorreram em diversos países da América do Sul.

Há publicações que nos poderes legislativos dos Estados e do Federal há parlamentares que representam estas facções e organizações criminosas, motivadas por processos eleitorais onde as comunidades votam naqueles que foram indicados pelas milícias que controlam a comunidade, portanto se há nos legislativos; conclui-se que também o executivo está contaminado em função das indicações politicas para os cargos públicos.

Não podemos considerar o judiciário como exceção a regra, pois seria hipocrisia que os magistrados não sofrem assédio de compra de sentenças e resistem a tentação do dinheiro fácil, ou até por medo acabam se tornando refém da criminalidade e aqui atinge do juiz singular de primeira instância até as altas cortes, pois o exemplo é as diversas prescrições de crimes que chegam na alta corte e não é julgado.

Estamos seguindo um caminho perigoso, onde as organizações criminosas estão assumindo os poderes do Estado utilizando de meios ilícitos para dominar a máquina pública e gerenciar milhões em recursos federais para as áreas de saúde, educação e, especialmente, em segurança pública, colocando a raposa para cuidar das galinhas.

Esta rota pode colocar o país em um verdadeiro caos social, assemelhando-se aos moldes da idade média, onde construíram cidadelas, hoje os condomínios, que protegem a corte constituí pelos mais abastados, deixando o restante da população a merce a própria sorte, do lado de fora, sofrendo todos os tipos abusos dos criminosos, tais como: assaltos, assassinatos, violências físicas e todos os tipos de degradação social.

Esta realidade já está presente nas cidades de Natal, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo, com mais ou menos ênfase, sendo que o que muda é o poder da imprensa local que expõe ou protege o governante de plantão, conforme conivência dos interesses desta imprensa marginal, que vive das benesses ou das chantagens cometidas por ela contra o Estado.


Quando citamos as capitais não queremos dizer que as pequenas cidades estão fora desta realidade, muito pelo contrário, pois muitas já são revem de um marginal que já intimida a polícia de 2 ou nenhum soldado; realidade esta, mais cruel, pois a população não tem sequer a quem recorrer, pois estes mesmos marginais ocupantes os cargos de autoridades públicas eleitas por meio da coação ou da intimidação.