sábado, 27 de maio de 2023


                                                                    À G⸫A⸫D⸫U⸫

 AUGUSTA E RESPEITÁVEL GRANDE BENEMÉRITA LOJA SIMBÓLICA PAZ UNIVERSAL N° 18

Rua Cabo Lira, 3966 - Bairro: Cidade do Lobo - Caixa Postal 71
Data de Fundação: 14/05/95 - Reuniões às 5ª Feiras

76810-516 - PORTO VELHO - RO

E-mail: vm.pu1812@glomaron.org.br
sec.pu18@glomaron.org.br

 

História da Augusta e Respeitável Grande Benemérita

Loja Simbólica Paz Universal nº 18

 

Como começa uma história? E se ela for de sucesso? Com certeza foi construída com muita vontade, disposição para superar obstáculos, pensamentos contrários, perseverança contumaz, olhar fixo no horizonte, como que mirando a luz de um farol, sinaleiro que ilumina os passos de homens livres e de bons costumes, dispostos a tirar as pedras do caminho e as transformarem em alicerces para a construção de templos a virtude e masmorras ao vício.

Foi assim que começou a saga da Loja Maçônica Paz Universal nº 18, onde 13 (treze) obreiros imbuídos do espírito maçônico, idealizaram levar para uma região humilde da cidade as luzes da oportunidade de buscar o conhecimento e subir os degraus de Jacó para alcançar o presente divino da sabedoria.

Essa verdadeira epopeia maçônica começa com o sonho de um obreiro, de nome Pedro, que queria levar para fora da região central da cidade, em um bairro desprovido de desenvolvimento e integração urbana, em fase de desbravamento e assim, foi escolhido o bairro Cidade do Lobo, próximo ao Caladinho, no ano de 1995, a oportunidade de conhecer a maçonaria, onde sabia ter homens com valores maçônicos, mas ainda não tiveram a oportunidade de verem a luz do conhecimento.

Com ele, veio Antônio Orlandino, Grão Mestre, homem empreendedor, fraterno e solidário para com a ideia de seu irmão, lhe apoiando e dando-se sustentáculo para seguir na sua caminhada, sendo seu orientador, pois Pedro tinha sabedoria, mas lhe faltava o domínio profundo das letras a fim de dar formalidade ao intento.

Como ninguém faz nada sozinho, estes dois verdadeiros baluartes buscaram o apoio de outros obreiros, formando um grupo de verdadeiros irmãos, um time, uma equipe de líderes, assim formado: Antônio Orlandino Gurgel do Amaral; Pedro Egídio de Oliveira; Bemjamim Lopes Fernandes; Cláudio Luiz do Amaral Santini; Edmilson Bezerra de Freitas (afilhado de Pedro); Franklin Vargas Lara; Getúlio Nicolau Santore, Luiz Gonzaga de Jesus Cruz; Raimundo da Silveira (afilhado de Pedro); Sidney Alex de Oliveira; Waldecy Alves dos Santos (afilhado de Pedro); Walter de Oliveira Bariani e Wilson Ângelo de Menezes.

Em uma noite de reunião na casa de Pedro, Orlandino Gurgel do Amaral deu-lhe a oportunidade de escolher de escolher o nome da oficina e este, sem um motivo aparente, escolheu o nome “Paz Universal”, fazendo referência a Loja Paz Universal nº 17, do Oriente de Goiânia, GO; em 14 de maio de 1995, marco do nascimento da Loja Maçônico Paz Universal nº 18, assim registrado na ata da fundação.

Mas essa criação não bastava ficar somente nas aspirações humanos desse grupo, precisava materializar-se e, de forma provisória, G⸫M⸫ Antônio Orlandino intercedeu junto a empresa Mercantil Nova Era, com ajuda de um futuro aprendiz, José Adalto Antônio, para que esta cedesse um galpão para que ali funcionasse a recém-nascida oficina.

O primeiro endereço foi na casa de Pedro, situado à Rua 2, Quadra 4, casa 176, Bairro: Tucuruí; posteriormente, foi para a Rua 7, nº 40, Bairro: Jardim Eldorado e atualmente Rua Cabo Lira, 3966 - Bairro: Cidade do Lobo, Porto Velho - RO

O sonho nasceu de um Pedro, e este, merecidamente, foi empossado como o primeiro Venerável Mestre da Loja, coube a ele redigir as peças arquitetônica do caminhar a fim de concretizar tão almejado templo, mesmo que tenha nesta estrada dificuldades e percalços, esse não seria diferente; as primeiras sessões eram realizadas em um ambiente extremamente quente, desconfortável e, ainda, com falta de instrumentos simbólicos para as sessões, além da falta de quórum, elemento fundamental para resistir e solidificar ao longo do tempo.

Nesta caminhada, o irmão Orlandino foi mais uma vez crucial para os primeiros passos, pois doou 05 (cinco) lotes na Cidade do Lobo, além do apoio moral para, agora fundadores, buscarem a materialização da existência de fato da Loja e, por meio de doação e realizações de diversas ações para buscarem condições financeiras para construção do Templo Maçônico.

A partir deste ponto, os irmãos fundadores unidos passaram buscar concretizar este santuário do conhecimento e, para isto, abriram um livro de ouro para doações, realizaram diversos eventos, ações sociais e muito suor para limpar, retirar matos, árvores, pedras, lixo, fazer as primeiras fundações, levantar as paredes e cobrir, para um dia ali se fazer a tão sonhada sessão em prédio próprio, sonho de Pedro.

Que exemplo temos destes fundadores, será que somente a possibilidade de termos hoje um ambiente para frequentar e realizar nossos trabalhos maçônicos ou se confirma a música de Raul Seixas que diz:

Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade

 

Ou seja, a comprovação de que um sonho sonhado junto é sonho que se concretiza, pois um grupo de homens maçônicos sonharam em criar uma loja e construir um templo ao conhecimento para se perpetuar ao longo do tempo, mas sabendo que para que isto ocorra, todos os obreiros desta oficina devem se mirar no legado dos fundadores para que esta oficina resista ao tempo e que os seus aniversários sejam para exaltar aqueles que aqui passaram e deixar seu suor no solo e nas paredes desta edificação e que seus espíritos estejam presentes em cada sessão da Loja Maçônica Paz Universal nº 18.

A Paz Universal gerou filhos, em 16 de dezembro de 1995 ocorreu a primeira iniciação trazendo a luz os filhos da Paz, seus primeiros aprendizes: Aladim Nunes Rosa, Antônio Lacouth da Silva, João Bernardino de Oliveira, Manoel Edson da Silva (in memorium), Virgílio Gomes de Oliveira, José Adalto Antônio, Ramão Nunes Pompêo; em uma sessão realizado no galpão, como em uma manjedoura.

O templo da Paz, a manjedoura do nascimento, lugar de alimento do saber para os homens que buscaram a luz e encontraram no seio de sonhadores um ambiente consagrado a humanidade na busca da sabedoria, foram os bem-aventurados; aqueles que receberam as bênçãos direto dos sonhadores do templo da sabedoria.

Demonstra que a sabedoria não precisa de templos suntuosos, cheios de riquezas, pois os primeiros viram a luz da Paz em um barracão sem ar-condicionado, sem conforto, sem belezas estéticas, mas embelezados pelos espíritos de homens livres e com ideais maçônicos em seu cerne, ali presentes.

Algumas passagens são devem ser citados, pois nem só o caminhar se faz as histórias, mas alguns momentos aleatórios podem fazer rir ou chora, como o intuito deste breve relato é a comemoração, ficaremos com mais amenas, em outro momento teremos reflexões de tristeza, vejamos.

Conta-se que o Ir. Raimundo estava pagando um consórcio a mais de 2 anos e foi só entrar para a Maçonaria que foi sorteado 03 (três) dias depois, parece que a maçonaria chama coisas boas e, ainda, neste caminhar, lembra o Ir⸫ Edmilson que as primeiras reuniões foram tocadas a café e pão de queijo feito pela cunhada D. Marizia, esposo do nosso Ir⸫ Pedro Egídio.

Outro relato foi que todo o domingo um grupo de obreiros iam no terreno para realizar a limpeza e lá tinha um chapéu de palha, onde faziam a alimentação, tomavam agua e tinha os momentos de bate papo, em um determinado dia, chegam no local e o chapéu de palha tinha virado carvão, foi onde começo a ser feito o muro e os primeiros passos da edificação, isso demonstra que as vezes precisamos de um incentivo, mesmo de natureza dura

Mas deixo aqui uma pitada do que o GADU pode nos surpreender, pois a grande coincidência desta história está com o nosso irmão Pedro, pois ao falecer teve seu corpo cuidado por uma funerária de nome Paz Universal, seria isso uma predestinação ou uma mera coincidência.

Poderia ficar aqui contanto vários causos que me foram relatados, mas como uma esta história real nunca termina, caberá aos presentes e futuros responsáveis pela condução dos trabalhos de desbastar a pedra bruta desta Loja a continuidade do legado destes fundadores e escreverem os novos capítulos desta saga maçônica.

 

M⸫ M⸫ Antônio Roberto dos Santos Ferreira – 33º

Loja Paz Universal nº 18

 

 

 

Fontes:

1. Ata de Fundação da Aug⸫ Resp⸫ L⸫ Simb⸫ Paz Universal nº 18 – Balaústre nº 01;

2. Vídeo 1- Youtube, endereço: https://www.youtube.com/watch?v=A6OsA2ypld4 ; do Ir⸫ Sidney Alex

3. Vídeo 2 – Youtube, endereço: https://www.youtube.com/watch?v=hMnVl8Q2B3I do Ir⸫ Sidney Alex

4. Entrevistas com os Irmãos Fundadores:

                - Edmilson Bezerra de Freitas

                - Franklin Vargas Lara

                - Raimundo da Silveira

sábado, 25 de março de 2023

teoria da conspiração ou armação de Moro

 Para os adeptos de teorias da conspiração de extrema direita de destruir todos aqueles que lutam por questões sociais; o caso da tentativa de sequestro do ex juiz Sérgio Moro, atual senador, caiu como uma luva, pois caso de sucesso do crime organizado tivesse obtido êxito, a extrema direita iria atribuir que a organização, planejamento e execução foi realizado pelo PT e liderado pelo Presidente Lula.

Mas minha visão vai no sentido de como foi idealizado outra forma de teoria de conspiração, indo no sentido de que a extrema direita, enquanto ocupou o poder, efetivou a proteção dos garimpos ilegais, invasões de terras públicas, destruição ambiental, tudo com o objetivo de lavagem de dinheiro do trafico de drogas e armas, sendo que a região Norte foi tomada pelo crime organizado.

Estas organizações passaram a exercer o controle desta região e, por consequências de ações do atual governo em coibir esse avanço criminoso, necessitavam desacreditar o governo atual, tal situação pode se justificar pelo domínio político exercido pela extrema direita na região com o processo eleitoral de 2022.

Neste raciocínio, nada há de se estranhar que este planejamento possa ter vindo de grupos radicais extremistas ligados ao crime organizado, que idealizaram e estavam prestes a implementar e se não fosse uma Polícia Federal mais transparente e de Estado, talvez estaríamos, neste momento, enfrentando uma grande crise.

Logicamente o juiz, dito como corrupto por parlamentares, aproveitou o fato e de forma oportunista está navegando nesta onda, será que não mais uma facada disfarçada de sequestro.