domingo, 22 de fevereiro de 2015

Homem que faz a guerra



Não tem tempo para sentir a luz do luar que acalenta os namorados;
Não tem tempo para ver o por do sol que é como uma moldura no horizonte;
Não sabe o prazer de ver as primeiras descobertas de uma criança;
Não sabe que a maior luta da vida é criar um filho e torná-lo um homem de bem para a sociedade;
Não tem a capacidade de sentir o cheiro de flores no campo
Não conhece a sensação de dançar uma música ao som da chuva que cai;
Não sabe que a vida é a maior dádiva de Deus;

Por isso o homem que cultua a paz
Sabe o valor do amor;
A beleza do dourado no céu do entardecer;
Aprecia os primeiros passos do bebe;
Sente orgulho ao ver as conquistas de seus filhos;
Sabe o valor de um buquê de flores dado a sua amada;
Tem a sensibilidade de ouvir uma música e lembrar os bons momentos de sua vida;

Enfim, se integra a energia divina da existência humana.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

SOJA x FALTA DE ÁGUA




Viajando pelo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Goiás verificamos que acabou aquela mata primária ou mesmo, aquela mata que as árvores atingem, no mínimo, 20 m de altura; a única vegetação que temos são as plantações de soja a perder de vistas; sequer pequenas nascentes foram poupadas.

Assim é fácil de entender um dos motivos da falta de água no Estado de São Paulo, pois a soja chega à altura de, aproximadamente 60 cm, o que facilita uma maior evaporação da água do solo e, mesmo, do subsolo, desta forma atingindo o nível do lençol freático, responsável pela reposição das águas nos rios e deste, até os reservatórios que abastecem as diversas cidades do Estado de São Paulo.

Onde tem mata, o sol tem maior dificuldade de atingir o solo e assim, retirar ou evaporar a água do solo; tendo em vista que os Estados de São Paulo e Minas Gerais estão ficam sem matas ou florestas, a tendência é aumentar a falta de água, enquanto não se adotar medidas de reflorestamento e aumento das áreas de florestas.

Mas como ficaria o agronegócio? E quanto aos lucros do agronegócio? A resposta é investir em agregar valor à produção agrícola, onde podemos identificar nichos de negócio em nossa economia interna e mesma externa, como por exemplo; as mulheres que consumem grandes quantidades de leite de soja, que estão com preços abusivos; a produção de óleo de soja; a produção de carne de soja com o objetivo de abastecer as escolas, no uso na merenda escolar; enfim buscar alternativas de diminuir a área plantada, dando espaço ao reflorestamento.

As economias das "commodities" necessitam que sejam quebradas o paradigma da exportação do produto bruto, a preço de banana, e buscar agregar valor na transformação do produto bruto para o produto beneficiado, dessa forma, vendendo-o a preços compensadores, além de gerar empregos e renda.

Um exemplo é a Alemanha que não produz um grão de café, entretanto é o maior exportador de café na forma de cápsula de Nespresso, da Nestlé, onde compram por R$ 400,00 a saca de 60 quilos e revendem as capsulas por R$ 400,00 o quilo, ou seja, setenta vezes o quilo do café cru que compram do Brasil.

Devemos levar em consideração ainda, que os países que compram nossos produtos brutos não gastam um litro de água para produzi-los, pois toda a água necessária sai de nossos rios ou das captações construídas para abastecer nossas plantações, como por exemplo, as plantações de mangas e uva para exportação ao longo do rio São Francisco.

Esse sistema de exportar nossos produtos brutos, que se aplicam, também ao petróleo, aos minérios de ferro, de alumínio, além da biopirataria, causam enormes prejuízos a nossa economia, pois deixam de gerar valorizar a nossa economia interna em nosso país. Portanto o nosso maior desafio é tornarmos um empreendedor no beneficiamento de nossos produtos brutos, tornando-o mais rentável ao país.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Sensibilidade do Homem



O homem é matéria para fogo; a mulher o espírito de luz;
Desta união, nasce a sensibilidade humana;
Que um, vergonha tem; a outra, orgulho demonstra.
Quando a semente brota no seio de luz, a sensibilidade é revitalizada.
Do sorriso de um filho não difere da alegria de um cão ao ver o dono;
Da amamentação de uma bebe, que trás carinho e vida;
Do abraço do pai, que acolhe e dá segurança ao filho;
Da suavidade da textura de uma flor, ao toque amoroso de homem na face de sua amada;
Na conquista, um procura mostrar sensibilidade que depois se envergonha,
A outra se deixa levar pelo argumento, mas depois descobre que foi só um sutil álibi.
Com o tempo, a sabedoria desperta a sensibilidade masculina que um dia abandonou;
Quando volta, acalma o peito para compreender as sutilezas do mundo.
O homem só entenderá a natureza humana se a sensibilidade lhe atingir a alma.
Um filme, uma flor, um beijo, um abraço de nada significarão,
Se não ocorrer a transformação em fogo de luz no coração humano.
Caminho da fraternidade, do amor e da felicidade.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Olhos a luz da Alma

Olhos a luz da Alma


Alma o que está dentro, o olhar o que está fora.
Alma de luz, olhar escuro.
Alma da verdade, olhar da mentira.
Alma da alegria, olhar da tristeza.
Alma da vida, olhar da morte.
Alma da vitória, olhar da derrota.
Alma do sorriso, olhar da tristeza.
Alma da emoção, olhar da razão.
Alma do amor, olhar da dor.
Alma do equilíbrio, olhar da destruição.
Afinal que escolha tem? A alma ou o olhar.


(Antônio Roberto dos Santos Ferreira)

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Mente ou mente

Mente na mente

Mente que mente, 
Sonho na mente que mente,
Imaginação na mente, mente.
Palavras que mente na mente,
Promessas que mente na mente.
Olhos que mente sem mente.
Se mente na mente, verdade mente.
Se sentimento mente, mentir está na mente.
Homem mente na mente e a mulher na mente mente;
O que tens na mente, mente.
Pensamento na mente que mente.
Enfim, mente de mentira ou mente de pensamento.

(Antônio Roberto)

Poema da Parada de Onibus

PARADA DE ÔNIBUS

Parada para esperar, esperar o destino, o sonho, a paixão, o novo caminho;
Parada para reflexão para um novo amor ou para sarar de um antigo;
Parada para conhecer, conversar ou para um simples olhar
Parada para se esconder do calor ou da chuva que cai nos cabelos e alisa o rosto

Parada para descarregar a ansiedade do atraso ou contemplar a vida a sua volta
Parada para a leitura de um livro que o leva a outro mundo
Parada para um novo destino ou para mudar a direção
Parada para um encontro ou desencontro

Que parada é esta que oferece todas estas oportunidades
Que mexe com sentimentos
Que junta pessoas diferentes que vão para a mesma direção e em sentidos opostos
Que parada é esta que se vê todos os dias a mesma pessoa sem dizer um bom dia
Que há momentos de indiferença, de paixão e desilusão

Que as pessoas entram e saem sem levar ou deixar nada material, apenas riquezas imaginárias.